quarta-feira, 14 de julho de 2010

O que é uma Casa Real?



Casa Real

Prof. Robson Gimenes

1. Definição de Casa Real

Uma casa real é um grupo de pessoas que fazem parte de uma mesma família, seja por laços sanguíneos seja por laços matrimoniais. A partir do momento que esta família recebe ou conquista a primazia sobre uma região (feudo, cidade, país, território, ilha, continente etc.), os membros desse grupo passam a governá-la conforme suas próprias leis e regras.

1.1. O general Napoleão Bonaparte (1769-1821), após uma carreira bem-sucedida no exército francês, na França pós-revolução, liderou um golpe e instalou-se como Cônsul. Depois disso, seu poder foi absoluto. Até que cinco anos depois, em 1804, autoproclamou-se Imperador dos Franceses (inclusive se autocoroando na frente do então pontífice romano, o papa Pio VII). A partir daí, estava fundada a Casa Imperial de Bonaparte (o ano era 1804). Nesse caso, Napoleão conquistou o poder através de um golpe, em parte apoiado pelo povo, e estabeleceu seu império.

2. Tipos de Casas Reais

Entre os principais tipos, podemos citar a casa real (quando o território é um reino), casa imperial (quando é um império), casa grã-ducal (quando é um grão-ducado), casa ducal (quando é um ducado), casa sereníssima (quando é doada uma parte de um território maior para formar uma nova casa) e casa principesca (quando todos os membros de uma casa são príncipes sem maiores reconhecimentos nobiliários ou territoriais) e assim por diante.

2.1. No Reino Unido da Grã-Bretanha e Seus Outros Domínios, temos a Casa Real de Windsor; no Japão, a Casa Imperial do Japão (Dinastia Yamato); no Grão-Ducado de Luxemburgo, a Casa Grã-Ducal (ou Real) de Nassau-Weilburg; em Württemberg, antigo reino do Sacro Império Romano, a Casa Ducal de Württemberg; no Principado de Mônaco, a Casa Sereníssima (ou Principesca) de Grimaldi; e, no Brasil atual, a Casa Principesca de Orléans e Bragança (descendentes de Pedro II, o último imperador, mas não necessariamente membros com direitos dinásticos ao extinto trono brasileiro - explicaremos melhor este caso mais adiante).

2.2. Os países, que têm como forma de governo a monarquia, dão o nome de casa reinante à família do monarca (por exemplo, a Casa Reinante da Suécia ou Casa Real de Bernadotte, da Suécia); os países ou territórios, que não mais possuem como forma de governo a monarquia, mas que outrora a tiveram, seus membros recebem o nome de casa não-reinante à família do último monarca ou aos seus descendentes (por exemplo, a Casa Real de Bragança, ou seja, a casa não-reinante de Portugal).

3. Ramos dinásticos

Às vezes, também chamados de ramos colaterais, ou cadetes, são os ramos que descendem de uma casa maior, por algum tipo de associação, sendo a mais comum, o matrimônio.

3.1. Um exemplo disso ocorreu no Brasil, quando da época da monarquia. A filha do imperador, dona Isabel de Bragança e Borbone, da Casa Imperial de Bragança, do Brasil, que já é um ramo da Casa Real de Bragança, de Portugal, ao se casar com o príncipe francês, Gastón d’Orléans, o Conde d’Eu, iniciou uma linhagem que deu origem à Casa Principesca de Orléans e Bragança (metade real francesa e metade imperial brasileira).

4. Nomes das Casas Reais

As casas reais às vezes têm nomes próprios (que vêm de seu fundador), outras vezes assimilam o nome próprio da região. Há casos em que uma casa real apenas leva o nome do país.

4.1. No extinto Estado Imperial do Irã, a Casa Imperial de Pahlavi levava tal nome por causa de seu fundador, Rezā Shāh Pahlavi. Já no atual Principado de Liechtenstein, a Casa Sereníssima de Liechtenstein, usa o nome do próprio país.

5. Membros das Casas Reais e Sobrenomes

Os membros das casas reais podem possuir os mais variados títulos, tais como, príncipes e princesas, arquiduques e arquiduquesas, duques e duquesas de sangue real, duques e duquesas, marqueses e marquesas, condes e condessas, viscondes e viscondessas, barões e baronesas, entre os mais comuns. Entretanto, nem sempre possuem sobrenomes de família, como as pessoas civis. Isso é muito comum, para não falar que é regra.

5.1. S.A.R. a Princesa Beatrice de York, filha do Duque de York e neta da rainha Elizabeth II, do Reino Unido da Grã-Bretanha, chama-se Beatrice Elizabeth Mary, da Casa Real de Windsor, ramo dinasta Mountbatten-Windsor (‘Mountbatten’ por parte do avô - o Duque de Edinburgh - e ‘Windsor’ por parte da avó - a rainha Elizabeth II), mas como princesa de sangue real não carrega sobrenome algum em seus documentos.

6. Membros das Casas Reais e Títulos

Os membros das casas reais, independente dos títulos que possuam, fazem parte da realeza daquele país. Entretanto, nem todos os membros da realeza são titulados, o que pode provocar uma confusão no entendimento do assunto. Tudo depende da posição dessa pessoa dentro da casa real.

6.1. Lady Louise Alice Elizabeth Mary Windsor, filha do Conde de Essex e neta da rainha Elizabeth II, é membro da realeza britânica e descende de um ramo pela linha masculina, ela é neta da soberana e seu pai, o Conde de Essex, é um príncipe de sangue real, portanto deveria ser S.A.R. a Princesa Louise de Essex; como ela é filha de um conde, apenas porta o título de Lady; quando ficar mais velha, na ausência (falecimento) da soberana e o pai receber outro título (provavelmente, o título de seu pai, Duque de Edinburgh), então ela poderá usar o título de princesa, se quiser.

7. Transmissão de Linhagem

Depende da regra estabelecida pela Casa. Há casas em que a linhagem é transmitida pela linha masculina, o que é maioria; mas há outras, que o fazem pela linha feminina.

7.1. No Reino Unido da Grã-Bretanha, a linha de transmissão é masculina, embora haja uma soberana. Aqui vemos o caso de uma soberana que se casou com um príncipe de outra casa. O Duque de Edinburgh (príncipe Phillip) pertencia à Casa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, da Dinamarca e da Grécia.

8. Casa Real Adotada por Convite

Já explicamos que uma casa real pode se formar a partir de uma concessão de outro estado ou por uma conquista, mas também pode haver o sistema chamado de adoção. Há casos na história, em que vários governantes, ou mesmo simples nobres, receberam a honra de estabelecer uma casa real em um país, logo após um golpe, uma nova concessão de terras, fim de uma dinastia ou algo semelhante.

8.1. A rainha Anne (1665-1714), do Reino Unido da Grã-Bretanha, da então Casa Real de Stuart, morreu sem deixar filhos; logo foi sucedida por seu primo distante, o rei George I, da Casa Real de Hanôver.

8.2. Outro bom exemplo ocorreu com Pedro I, do Brasil. Pouco antes da proclamação da independência do Brasil, João VI, o então rei do Brasil e de Portugal, recebeu uma proposta do povo grego, propondo que seu filho mais velho, o príncipe Pedro de Alcântara, assumisse o trono do novo país que surgia independente, após a queda do Império Otomano: a Grécia. O trono estava vago e Pedro tinha ligações sanguíneas com os antigos imperadores romanos do Oriente. Além disso, pensaram que tal aceitação faria com que o príncipe deixasse de lado a separação do Brasil e de Portugal, o que seria bem vantajoso para Portugal. Pedro não aceitou e os gregos escolheram, em 1832, o príncipe Oto, da Casa de Wittelsbach, como seu novo rei; deposto em 1862, optaram pelo príncipe Christian Wilhelm Georg de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, da Dinamarca, que reinou como Georg I, Rei dos Gregos (1862-1913).

[continua]

terça-feira, 13 de julho de 2010

Casa de Muhammad Ali



 Casa Real de Muhammad Ali, do Reino do Egito e do Sudão
Criação: 1805
Status: Monarquia Não-Reinante



NOME: Ahmad Fuad Muhammad Ali

TÍTULO: Sua Majestade, Fuad II, pela graça de Deus, Rei do Egito e do Sudão, Soberano da Núbia, de Kordofan e de Darfur 

Título na Língua Original: Sahib al-Jalala, Fu’ad II, Misr Nubia Kordofan Darfur al-Malik

RESTAURAÇÃO: O Reino do Egito e do Sudão nasceu em 16 de janeiro de 1952. O então príncipe ascendeu ao trono em 26 de julho de 1952, após a abdicação de seu pai, o rei Faruk I. Reinou em ausência sob uma regência. O reino acabou com a proclamação da república, em 18 de junho de 1953.

NASCIMENTO: Cairo, Egito, em 16 de janeiro de 1952

PAI: S.M. Faruk, o (Malik) Rei do Egito e do Sudão
MÃE: S.M. Malika Nariman, a Rainha do Egito e do Sudã

CHEFIA DA CASA: a partir de 26 de julho 1952
ANTECESSOR: S.M. Faruk (1920-1965), o (Malik) Rei do Egito e do Sudão (1936-1952)

HERDEIRO-APARENTE: S.A.R. Príncipe Muhammad Ali, o Príncipe de Said (1979-)

CONSORTE: Foi casado com Dominique-France Picard (1948-), de 1976 a 1996,  que detinha o título de S.M. a Malika (Rainha) Fadila do Egito; a partir de 1999, passou a ser S.A.R. a Princesa Fadila do Egito

DESCENDÊNCIA: S.A.R. Príncipe Muhammad Ali, o Príncipe de Said (1979-), S.A.R. Príncipe Fakhr ud-din (1987-) e S.A.R. Princesa Fawzia Latifa (1982-)

TÍTULOS DE CORTESIA: Príncipe do Egito e Príncipe de Said (1952)

PATENTES MILITARES: Marechal de Campo do Exército, Almirante de Esquadra da Marinha e Marechal da Força Aérea, do antigo Reino do Egito e do Sudão (26 de julho de 1952)

ORDENS: Grão-Mestre da Ordem de Muhammad 'Ali, do Colar de Fuad I, da Ordem de Ismail, da Ordem do Nilo, da Ordem da Estrela Militar de Fuad I, da Estrela Militar de Fuad I, da Ordem do Mérito, da Ordem da Agricultura, da Ordem da Educação, da Ordem da Indústria e Comércio, da Ordem da Educação, da Ordem de Artes e Ciências e da Ordem das Virtudes, do antigo Reino do Egito e do Sudão

RESIDÊNCIA: França

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Casa de Pahlavi




Casa Imperial de Pahlavi, do Estado Imperial do Irã
Criação: 1925
Status: Monarquia Não-Reinante

NOME: Cyrus Reza Pahlavi

TÍTULO: Sua Alteza Imperial, Reza Pahlavi, o Príncipe da Coroa do Irã

RESTAURAÇÃO: O Estado Imperial do Irã deixou de existir em 1979, mas a Casa Imperial sobreviveu à proclamação da república islâmica. No caso da restauração da monarquia, o Príncipe Reza seria intitulado como Sua Majestade Imperial, Reza II, Xá dos Xás, Luz dos Arianos, Chefe dos Guerreiros e Imperador do Irã (Alaa-Hazrat Homayoun, Shahanshah Aryamehr Bozorg Arteshtārān, Shahanshah-e Iran)


NASCIMENTO: Teerã, Irã, em 31 de outubro de 1960

PAI: S.M.I. Mohammad Reza Pahlavi, o Xá do Irã
MÃE: S.M.I. Farah Pahlavi, a Xabanu (Imperatriz) do Irã

CHEFIA DA CASA: a partir de 27 de julho de 1980
ANTECESSOR: S.M.I. Mohammad Reza Pahlavi (1919-1980), o Xá do Irã (1941-1980)

HERDEIRO-APARENTE: S.A.I. o Príncipe Ali-Reza Pahlavi (1966)

CONSORTE: S.A.I. Yasmine Pahlavi (1968-), a Princesa da Coroa do Irã (1986)

DESCENDÊNCIA: S.A.I. a Princesa Noor (1992-), S.A.I. a Princesa Iman (1993-) e S.A.I. a Princesa Farah (2004-)

TÍTULO DE CORTESIA: Príncipe Imperial do Irã

PATENTE MILITAR: Tenente Aviador da Força Aérea dos EUA

ORDENS: Grão-Collar da Ordem de Pahlavi (1967), Ordem do Serafim (da Suécia - 1970), Ordem do Mérito da República da Itália (1974) e Ordem Real de Ruanda

FORMAÇÃO ACADÊMICA: Bacharel em Ciências Políticas pela Universidade da California do Sul, EUA

RESIDÊNCIA: Potomac, Maryland, EUA

sábado, 3 de julho de 2010

Casa de Grimaldi

Casa Sereníssima de Grimaldi, do Principado de Mônaco
Criação: 1297
Status: Monarquia Reinante


NOME: Albert Alexandre Louis Pierre Grimaldi

TÍTULO: Sua Alteza Sereníssima, Albert II, o Príncipe Soberano de Mônaco

Título na Língua de Origem: Son Altesse Sérénissime Le Prince Souverain de Monaco

NASCIMENTO: Monaco-Ville, Mônaco, em 14 de março de 1958

PAI: S.A.S. Rainier III, o Príncipe Soberano de Mônaco
MÃE: S.A.S. a Princesa Grace de Mônaco

REINADO/CHEFIA DA CASA: a partir de 6 de abril de 2005
INVESTIDURA: 19 de novembro de 2005
ANTECESSOR: S.A.S. Rainier III (1923-2005), o Príncipe Soberano de Mônaco (1949-2005)

HERDEIRA PRESUNTIVA: S.A.R. a Princesa de Hanôver (1957-), a Princesa Hereditária de Mônaco (desde 2005)

CONSORTE: não tem; está noivo da Srta. Charlene Wittstock

DESCENDÊNCIA: Jazmin Grace Grimaldi (1992-) e Alexandre Coste (2003-)

TÍTULOS DE CORTESIA: Duque de Valentinois, Conde de Carladès, Barão de Calvinet, Barão de Buis, Senhor de Saint-Rémy, Senhor de Matignon, Conde de Torigni, Barão de Saint-Lô, Barão de La Luthumière, Barão de Hambye, Duque de Mazarin, Duque de Mayenne, Príncipe de Château-Porcien, Conde de Ferrette, Conde de Belfort, Conde de Thann, Conde de Rosemont, Barão d'Altkirch, Senhor d'Issenheim, Marquês de Chilly-Mazarin, Conde de Longjumeau e Marquês de Guiscard

PATENTE MILITAR: Coronel dos Carabineiros do Principado de Mônaco (1986)

ORDENS: Grão-Mestre e Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem Dinástica de St. Charles, Grão-Mestre da Ordem da Coroa de Mônaco, Grão-Mestre e Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem dos Grimaldi, Grão-Mestre da Ordem ao Mérito Cultural de Mônaco, Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem da Legião de Honra da França, Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito da França, Cavaleiro da Grã-Cruz do Grão-Cordão da Ordem ao Mérito da Itália (2005), Cavaleiro da Honra e Devoção da Soberana Ordem de Malta (1989), Colar da Ordem ao Mérito Melitense (de Malta), Cavaleiro da Grã-Cruz da Grande Ordem do Rei Tomislavo (da Croácia - 2009), Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem do Príncipe Danilo I (de Montenegro - 2005), Grão-Oficial da Ordem Nacional do Leão do Senegal (1977), Cavaleiro da Grã-Cruz da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (1983), Grão-Oficial do Mérito Internacional de Sang (1994), Cavaleiro da Ordem de Darjah Kerabat Diraja Pahang da Malásia (1997), Grã-Cruz da Ordem Nacional da Nigéria (1998), Grão-Colar da Ordem de José Simeón Cañas (de El Salvador - 2002), Grã-Cruz da Ordem Vasco Núñez de Balboa (do Panamá - 2002), Grã-Cruz da Ordem do Sol do Peru (2003), Grã-Cruz da Ordem Juan Mora Fernández (da Costa Rica - 2003)

FORMAÇÃO ACADÊMICA: Bacharel em Ciência Política; Doutor honoris causa pela Universidade de Nice Sophia-Antipolis (2009)

RESIDÊNCIA: Palácio Principesco de Mônaco, Mônaco

Casa de Orléans e Bragança



 

Casa Imperial de Orléans e Bragança, do Império do Brasil
(Originalmente fundada como Casa Imperial de Bragança,
Ramo da Casa Real de Bragança, do Reino de Portugal)
Criação: 7 de setembro de 1822
Status: Monarquia Não-Reinante

NOME: Luís Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orléans e Bragança e Wittelsbach

TÍTULO: Sua Alteza Imperial e Real Dom Luiz de Orléans e Bragança, o Príncipe-Chefe da Casa Imperial de Orléans e Bragança, do Império do Brasil


RESTAURAÇÃO: O Império do Brasil deixou de existir no dia 15 de novembro de 1889, mas a Casa Imperial sobreviveu à proclamação da república. No caso da restauração da monarquia, Dom Luiz seria intitulado como Sua Majestade Imperial, o Senhor Dom Luiz I, pela Graça de Deus e Unânime Aclamação do Povo, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil

NASCIMENTO: Mandelieu, França, em 6 de junho de 1938

PAI: S.A.I.R. Dom Pedro Henrique de Orléans e Bragança e Borbone, Príncipe-Chefe da Casa Imperial
MÃE: S.A.I.R. Dona Maria Isabel, Princesa de Orléans e Bragança,  Princesa da Baviera e Condessa de Scheyern-Wittelsbach

CHEFIA DA CASA: A partir de 5 de julho de 1981
ANTECESSOR: S.A.I.R. Dom Pedro Henrique de Orléans e Bragança (1909-1981), Príncipe-Chefe da Casa Imperial (de 1938 a 1981)

HERDEIRO-APARENTE: S.A.I.R. Dom Bertrand de Orléans e Bragança e Wittelsbach (1941-), Príncipe Imperial do Brasil (desde 1981)

CONSORTE: não possui.

DESCENDÊNCIA: não há.

TÍTULOS DE CORTESIA: Príncipe do Brasil e Príncipe de Orléans e Bragança

ORDENS: Grão-Mestre da Imperial Ordem do Cruzeiro, da Imperial Ordem de Pedro I, da Imperial Ordem da Rosa, da Imperial Ordem de Cristo, da Imperial Ordem de São Bento e de Santiago, Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge da Casa Real das Duas Sicílias, Bailio Grã-Cruz da Honra e Devoção da Soberana Ordem de Malta e outras.

FORMAÇÃO ACADÊMICA: Bacharel em Química pela Universidade de Munique, Alemanha.

RESIDÊNCIA: São Paulo, SP